Anotações No 22 — Lançamentos recentes, lançamentos futuros

Olá, pessoal.

Pela segunda vez seguida perco o dia normal de enviar a newsletter (segunda-feira), e não sei nem o que dizer. Esse mês de agosto foi definitivamente cheio de eventos. Tivemos o #EnchaSeuKindle , e eu tinha a meta de vender 30 livros. É pouquinho, mas considerando que eu não faço muita propaganda, pareceu razoável. Claro que, pra fazer isso acontecer, me desdobrei fazendo imagens e deixando elas programadas. Funcionou, bati a meta! não dobrei a meta, mas definitivamente ultrapassei em 50% a meta! Mas, cara, como detesto fazer divulgação 😅

Pra agravar o cenário, escolhi lançar um conto durante o Encha seu Kindle, e isso significou ainda mais divulgação. Pior ainda, eu decidi lançar o conto novo em português e em inglês, e a versão em inglês teve muita correira de última hora para traduzir e revisar os agradecimentos.

Foi assim que veio ao mundo “Mãe, irmã, garota mágica”, e eu amo de paixão a ilustração que o Dulcelino Neto fez para a capa. Spoiler: tem mais coisa na ilustração, quero usar o poster completo como brinde na Bienal do Livro de São Paulo ano que vem. Durante toda essa semana o conto está por R$1,99, então mesmo eu tendo mandado essa newsletter só na terça dá tempo de vocês aproveitarem a promoção, hein? E se vocês conhecerem um gringo que gosta de fantasia e queira comprar o conto por U$ 2,99, quando converte isso de volta pra real meus royalties tem DOIS DÍGITOS, então agradeço demais qualquer recomendação internacional kkkkk

Além dos eventos literários, a minha vida pessoal passou pelos seus próprios eventos. Um deles foi tão ruim que eu ainda não quero pensar sobre isso, que dirá falar. Outros foram só burocráticos, colocar armário na cozinha e box no banheiro do meu apartamento pra dar uma valorizada e conseguir alugar ele por um valor legal. Outros foram bons, mas requereram sua própria dose de burocracia, como visitar um apartamento perto do meu trabalho pra alugar e assinar o contrato pra poder me mudar me setembro.

Então agora que passou o Encha Seu Kindle e eu tenho que esperar pra pegar a chave, minha vida parece entrar num breve momento de espera e eu confesso que eu só quero descansar e deixar o meu cérebro virar gelatina por um tempo.

Mas eu não vou fazer isso.

Eu ainda tenho a VAL pra tocar, e eu estou trabalhando em Técnicas Sanguíneas, apesar de esse mês ter rendido menos do que eu gostaria. Eu alcancei os capítulos que precisam de reescritas mais profundas, e escrever cenas inteiras pra ligar pedaços soltos. De acordo com as minhas anotações, a história deve se resolver em 7 capítulos:

É só que eles são difíceis de escrever.

Ainda assim, mantenho a minha decisão de lançar a temporada 3 em outubro. Eu tinha flertado com a ideia de lançar no começo de outubro, mas isso seria sinônimo de passar setembro fazendo propaganda, e eu percebo que durante setembro não vou estar em condições de outra blitz de divulgação.

Assim sendo, vou colocar a data para 31 de outubro. É uma sexta-feira, mas eu vou manter meu dia de envio nas segundas, então vocês vão ter capítulo na sexta E na segunda, olha que especial. Espero mandar para vocês a capa na newsletter de setembro, mas as minhas novidades não param por aí!

Eu não lembro se mês passado contei para vocês sobre a continuação de “Eu que não amo você”, mas, caso seja novidade, é isso aí: Lionel e Samanta, o chernocouple, com seu romancinho fofo e tóxico, tem uma nova aventura. Já terminei de escrever, e assim que meu cérebro estiver um tiquinho menos gelatinoso vou fazer os primeiros ajustes e mandar para os leitores beta. Inclusive, se você tiver lido “Eu que não amo você” e quiser betar, basta responder esse e-mail.

Sobre essa sequência, eu não sei se é exatamente o que os leitores estão esperando, porque não é uma história com muitas interações entre o Lionel e a Samanta. É uma história sobre um dia na vida deles, onde os dois estão em lugares diferentes, cada um resolvendo os próprios BOs. Veja bem, eu dei para os dois traumas demais, e eles precisam começar a lidar com esses traumas antes de conseguirem desenvolver alguma coisa minimamente saudável entre si. Eu sei que existe pelo menos mais uma história antes deles encontrarem um arranjo estável, mas uma coisa de cada vez. Primeiro eles precisavam desse dia separados.

Quando Técnicas Sanguíneas estiver com a primeira leva de capítulos programada eu vou liberar espaço mental para me preocupar com a capa — seguindo a tradição eterna dos autories indie, uma a gente paga pra fazer, e outra a gente se vira com os próprios recursos, e como “Mãe, irmã, garota mágica” eu paguei pra fazer… —, então o plano é lidar com a capa até o fim do ano, descansar no recesso, contratar uma revisão, e lançar o conto em março. Se você ainda não conhece o chernocouple, você pode ler “Eu que não amo você” aqui.

Notas de rodapé

Sobre coisas que andei lendo, jogando ou assistindo, andei numa fase de pegar livros gringos na biblioteca e me desdobrar para terminar de ler antes de ter que devolver. Tive níveis variados de sucesso. Também estou nos últimos dias da assinatura promocional do Kindle Unlimited que peguei em junho, e quero correr com o livro que estou lendo por lá também. E ainda assim eu comecei a ler Memórias Póstumas de Brás Cubas para um mini clube do livro. Eu me odeio? Não. É que quando eu estou agitada eu acabo rodando mais rápido entre leituras e projetos e nada gruda no meu cérebro. É até difícil falar de coisas que eu gostei o suficiente para recomenda, mas vamos lá.

• Eu fui ao teatro! Fui com meu amigo yuri assistir um musical de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Foi muito legal, e sim, foi isso que me inspirou a reler o livro. Antes do musical eu não lembrava da nada depois do emplastro, exceto talvez pelo capítulo completamente inútil. No fim, acabei gostando tanto que fui de novo para arrasta outra amiga kkkk

• Eu gostei bastante do filminho animado “Guerreiras do K-Pop”, tanto que vi duas vezes, coloquei a trilha sonora na minha playlist e estou flertando com escrever um texto falando sobre como as músicas ajudam a contar a história não só pela letra como pela melodia. As músicas em português ficaram muito boas, mas como para colocar na minha playlist só achei em inglês, já estou acostumando mais com a versão original.

• Fora isso, o Soletra foi a minha ruína, em vez de pegar um livro pra ler na hora do almoço eu e minha colega de trabalho entramos em uma espiral destrutiva de completar o soletra a todo custo — eu escrevi um script de MatLab para buscar palavras num banco de dados, e AINDA ASSIM teve alguns dias que não conseguimos. Mas foi divertido até a gente desencanar.

Acho que isso é tudo que eu tinha para dizer, vejo vocês dia 29 de setembro.